Um banco de jardim pode ter várias cores, ser feito de vários materiais, de madeira, de cimento, de plástico, mas a utilidade é sempre a mesma. Serve para celebrar com menos intensidade a dor no final de um caminho.
Sim, é onde depois de um passeio, que qualquer um se senta e dá valor ao que encontra ao seu redor, quem sabe numa partilha desse momento com a razão da sua vida, que se encontra ao seu lado, naquele jardim, e decide dar-lhe a mão, esquecer tudo e sentir que estão sozinhos os dois, ali. E chega, porque os dois complementam-se e perfazem apenas uma vida.
Não é preciso tirar bilhete, pedir autorização ao banco, ao
dono daquele jardim, porque não tem dono, o dono é quem se senta ali naquele momento.
Os espectadores daquele momento especial não são as pessoas que estão por ali a passar, mas sim as flores, as ervas daninhas, as árvores que são a verdadeira vida naquele local.
As pessoas que passam também são
seres com vida, mas será que há vida naqueles seres vivos?
Tantas pessoas apressadas, atarefadas com o que têm de
fazer, o destino que têm de atingir, e será que repararam naquele banco? Pior ainda, será que alguma
vez repararam?
Quem repara de certeza não são os adultos, são os idosos e
as crianças. Os idosos porque infelizmente usam esses bancos para, como disse
há bocado, celebrar com menos intensidade a dor do fim de um caminho, o caminho da vida. As
crianças reparam porque são verdadeiras, não têm problemas, não pensam em
medos, em receios. Quem me dera ter sido uma criança com seis anos de idade quando te
conheci um dia…
Qual será o destino daquelas crianças que passam ali? Será acabar os trabalhos de casa? Não me parece, irão brincar com os
seus amigos, à apanhada. Irão usar os bancos para se esconderem, para ganharem
aos amigos. Afinal o jogo é mais divertido e mais complicado se o jardim for grande,
cheio de árvores e não cheio de passeios para encurtar a distância do jardim.
Entretanto estavam dois namorados naquele banco e de repente
desapareceram, será que se converteram em duas crianças e foram brincar
livremente ou quiseram desaparecer num abraço sentido e ficaram invisíveis a
todas as pessoas que estão neste jardim?
Se certeza não quiseram-se tornar pessoas sem vidas como
as outras. Porque a vida é o amor e elas sentiam-no dentro do peito, naquele abraço e naquela troca de olhares únicos.
Gostava de te convidar para sermos aquelas duas pessoas, um convite
especial de quem te ama de verdade, de quem precisa tanto de ti aqui comigo,
agora e para sempre, que gostava de construir a sua casa ali naquele jardim,
naquele banco, porque o amor que sinto por ti são todos os alicerces que podes
encontrar dentro de mim. A minha maior força que sinto é querer que te sintas na rapariga mais feliz deste Mundo, para isso basta sorrires sempre que me vires, porque o teu sorriso é o combustível de toda esta força. Como se costuma dizer, com um sorriso constroem-se milhões de sorrisos, e eu quero que sejam sempre teus.
7 JAN, 2017 0
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